CLASSIFICAÇÃO DE DIFICULDADES DE TRILHAS
- papacapimtrekking@outlook.com Oliveira Lima
- 14 de abr.
- 3 min de leitura
Ainda hoje, apesar de todas a facilidade em obter informações pelas redes sociais, internet ou mesmo blogs profissionais, as pessoas erroneamente ainda classificam as trilhas em FÁCIL, MÉDIA OU DIFÍCIL.

Sabemos pois, que cada pessoa, possui características próprias e portanto isso inclui também o condicionamento físico, aprimoramento técnico, resistência física e respiratória.
Desta forma, o que é fácil para um indivíduo A, pode ser difícil para um indivíduo B e assim a classificação utilizada atualmente ( trilha fácil, média e difícil ), tornou-se obsoleta e nada eficiente.

Em uma mesma trilha : O que para mim, Alex Lima é fácil, para um iniciante de trilhas que não está acostumado a subir montanhas ou que tem limitações físicas e desconhecimento de técnicas de caminhadas, poderá ser difícil.
A melhor forma de se classificar trilhas , e que foi recomendado pela FEMERJ (Federação de Montanhismo do Estado do Rio de Janeiro), é por :
• INTENSIDADE DA TRILHA : Quanto de esforço físico será necessário para percorrer a trilha. Seja linear, seja em ascensões de montanha, a diferença do esforço que se faz de uma trilha para outra tem que ser levado em consideração ;
• DIFICULDADE TÉCNICA DA TRILHA : Esta é uma questão muito importante, porque quando falamos em "dificuldade técnica, estamos nos referindo à Escalaminhadas em rochas, travessias de rios à pés molhados, rastejos em solo, degraus em subida ou descida, uso de hardwares (mosquetões, freios, friends, ascensores, etc) ;
• INCLINAÇÃO DO TERRENO : Isto está relacionado à intensidade da trilha. No entanto, como se sabe, a inclinação do terreno deve ser um item a não ser dispensado na classificação das trilhas, pois, quanto mais inclinado o terreno, maior será a dificuldade e intensidade ;
• ALTITUDE DA TRILHA : Você pode não perceber, mas nosso corpo sobre com as diferenças e mudanças de pressão do terreno. Quanto mais alto o plano, menor será a pressão e assim, ocorrerá uma expansão do território pulmonar, arterial e dos demais órgãos. E então, quem não estiver aclimatado a essas mudanças, certamente irá sofrer com altitudes acima dos 2000 metros. MAS É PRECISO SABER QUE ALGUMAS PESSOSA COSTUMAM EXPERIMENTAR "MAM" (mal de montanha ou mal de alta montanha) com altitudes mais baixas. Lembre-se, as pessoas são diferentes uma das outras ;
• DENSIDADE VEGETATIVA : Aparentemente não representa uma real dificuldade. No entanto, se a trilha em si tiver uma densidade grande, na serra do mar, poderás ser um fator que irá reduzir em muito a velocidade da progressão da caminhada e para quem não está acostumado à "mata fechada" poderá ser altamente estressante , o que irá causar um cansaço mental e emocional muito grande.
• TIPO DE TERRENO : Por último e não menos importante que os fatores importantes, a diferença de terreno (solo) é também também um fator de dificuldade a ser avaliado. Basta caminhar algumas vezes pela Estrada Velha de Santos, ( extensão de 9 quilômetros ) e percorrer por completo a Trilha das 7 Praias em Ubatuba ( extensão de 10 quilômetros ). Enquanto por uma caminha-se por concreto armado em descida, na outra caminha-se quase que o tempo todo por areia fofa, o que dificulta em muito sua travessia e velocidade de progressão.
FINALIZANDO : O que quero mostrar e sugerir a você que é trilheiro iniciante ou não que ao escolher uma rota para seu hiking e trekking, antes de partir, avalie a rota por estes itens e com essas informações, ficará mais fácil saber quem estará preparado a ir contigo ou não.
Saudações verdejantes
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